O processamento da informação sensorial é a capacidade que o ser humano tem em adquirir, categorizar e processar as sensações recebidas através dos sentidos: visão, audição, paladar, olfato, tato, propriocetivo (posição e movimento do corpo) e vestibular (gravidade, movimento da cabeça e equilíbrio).
Este processamento da informação sensorial nem sempre é feito da melhor forma, principalmente em crianças com algum tipo de deficiência e para que haja uma resposta adequada, é importante reconhecer que cada criança é única nos seus interesses, necessidades e respostas.
As atividades partilhadas foram desenvolvidas na EB1 das Árvores com alunos com grande sensibilidade física a nível dos membros superiores e inferiores.
Para desenvolver a sensibilidade a nível mãos foram construídos modelos com caricas, rolhas de cortiça cortadas em círculos finos, esfregão verde, seixos de tamanho muito pequeno, algodão, velcro, rolos grandes do papel higiénico e bugalhos.
Para desenvolver a sensibilidade a nível dos pés foram utilizadas caixas e as respetivas tampas onde se juntou a cada uma farinha, areia, esferovite, rolhas, feijão, arroz e caixas dos ovos. Foram ainda construídas formas dos pés com grão de bico, feijões, botões e fita de velcro rugosa.
Estas atividades tiveram como objetivo, por um lado, melhorar a capacidade de integração dos estímulos sensoriais e por outro minimizar dificuldades de aprendizagem, défice de atenção, dificuldades motoras, dificuldades de alimentação e problemas comportamentais.
Em altura de férias da Páscoa e de isolamento social, os pais podem fazer algumas adaptações no ambiente promovendo estas atividades que são muito importantes e que podem ser facilmente desenvolvidas, uma vez que é tudo feito com material de uso diário.
Descarrega os moldes e cria os teus próprios modelos sensoriais.
Obrigada à professora Cândida Cruz pela partilha.
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